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OBJETIVOS

Este projeto tem como objetivo geral e transversal a todas as actividades desenvolvidas promover o debate público sobre as culturas de publicação nas Humanidades (Ciências da Comunicação e Sociologia), e uma vasta consciencialização de que tais culturas moldarão e determinarão o campo científico que comunicam. Contribuindo para a prossecução deste objectivo, contam-se os seguintes propósitos:

1) Trazer a público as diferenças ainda existentes entre culturas de publicação nas Humanidades, Ciências Sociais e Ciências Naturais (Bioquímica e Física);

2) Avaliar os passos que decorrem entre a avaliação do Fator de Impacto de um jornal à avaliação individual feita pelos investigadores (Hirsch-number). Questionar o uso monolítico destes critérios, por exemplo na contratação de investigadores, escolas, e políticas de concessão de tenure;

3) Demonstrar que, sendo as Humanidades (Ciências da comunicação/Sociologia) altamente dependentes da publicação de livros que as bases de dados tradicionais (ISI e Scopus) ainda não indexam, os resultados do Google Scholar para estas áreas oferecem uma melhor noção do impacto do trabalho de investigadores individuais do que nas Ciências Naturais, as quais têm culturas de publicação baseadas em journals indexados com procedimentos estabilizados;

4) Investigar os aspetos sociais que intervêm quer na construção da ciência, quer na forma como os autores publicam e se citam mutuamente. Desvelar os mecanismos, se os houver, que explicam como a existência de "recompensas" por citação pode condicionar a atitude individual dos investigadores, por exemplo na gestão de journals científicos, maximizando as oportunidades para o crescimento do Fator de Impacto e perturbando outros critérios editoriais;

5) A objetividade apontada por Garfield na auto-ordenação do conhecimento através das suas relações internas é muito bela. Mas o que sucede quando os princípios e critérios desta ordenação afetam e influenciam a produção daquele conhecimento? Noutras palavras: deverá o editor diligente investir no aumento do seu FI (e será que o faz)? Deverá o investigador consciente trabalhar no seu próprio Hirsch-number, ou abraçar a ciência como fim em si mesma (e estará disposto a fazê-lo)? Quais são as consequências desses processos para o conhecimento e a ciência como os conhecemos?

 

 

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